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Os impactos e limites do ensino a distância

Os impactos e limites do ensino a distância | E-Learning-Inclusivo (Mashup) | Scoop.it

Concebida como sistema complementar, EaD cresceu a partir de 2015 e hoje responde pela maioria das matrículas no Ensino Superior. Modalidade pode reforçar o individualismo – e eclipsar o imprescindível contato pessoal que a Educação exige
Dois polos comandam o sistema universitário brasileiro: o ensino privado, normalmente pautado por instituições não universitárias com fins lucrativos, e as instituições públicas, majoritariamente universitárias, que tradicionalmente lideram o ensino considerado de maior qualidade (Carlotto, 2021). Com a difusão de dispositivos atrelados às tecnologias de informação e comunicação (TICs), como notebooks, smartphones e a conexão de banda larga, o polo privado passou a se expandir com a adoção de um ensino a distância (EaD). Organizados na figura a seguir, os dados mostram que o ingresso dos alunos no EaD tem uma acentuada curva ascendente desde 2015, superando o ensino privado/presencial em 2019.
Com mais de 3 milhões de estudantes ingressantes no EaD em 2022, essa modalidade equivalia nesse ano a 1,8 vezes a soma dos outros dois polos, refletindo o impacto da digitalização na formação profissional, assim como a agilidade das instituições privadas em aproveitar os recursos tecnológicos que se disponibilizavam então. Coloca-se, portanto, uma necessária reflexão sobre a entrada do EaD no ensino superior, seu comportamento frente aos dois polos historicamente constituídos no país e as possíveis conexões que pode ter essa expansão com o fenômeno que temos assistido da queda de procura pela formação de nível superior na modalidade presencial.
Para avançar nessa discussão, focamos em dados sobre alunos concluintes, que expressam de forma mais nítida a formação profissional. Como mostra a tabela 11, a modalidade presencial caiu tanto no ensino público, quanto no privado, a partir de 2016, revertendo tendência observada no período 2010-2016. O número de concluintes no ensino público presencial aumentou 30% entre 2010 e 2016 e retraiu 4% entre 2016 e 2022, ainda sofrendo os efeitos da pandemia da Covid-19, enquanto o ensino privado presencial aumentou em 9% entre 2010 e 2016 e retraiu 18% entre 2016 e 2022. Em contrapartida, o ensino privado a distância aumentou em 63% entre 2010 e 2016 e cresceu vultosos 117% entre 2016 e 2022. Como os números do ensino público presencial não caem na mesma proporção que os do ensino privado presencial, observa-se que a expansão do EaD está ocorrendo em substituição ao privado presencial, assim como a ocupação (ou captura) de um mercado novo, viabilizado pelas tecnologias digitais.
É preciso ficar claro que o EaD não é um sistema complementar ao ensino presencial, como pensado originalmente, voltado para regiões sem infraestrutura universitária. O EaD é um sistema concorrente que busca tanto adentrar em novas frentes de expansão no território quanto ganhar espaço em regiões já atendidas por universidades. Como mostra a Tabela 1, verifica-se, de fato, a forte expansão do EaD na região Norte do país, onde os deslocamentos que as pessoas precisam fazer para ter acesso ao ensino superior estão entre os maiores do país, atingindo, por exemplo, uma média de 409 km no estado do Amazonas e 180 km para Acre, Pará e Roraima (IBGE, 2020). Nessa região, os alunos concluintes no EaD saltaram de 18,1% em 2010 para 39,6% em 2022. Contudo, nota-se que o maior percentual de formados por EaD em relação ao ensino presencial (público e privado) está na Região Sul, que conta com uma forte infraestrutura universitária geograficamente distribuída nas metrópoles, capitais regionais e centros sub-regionais. Na região Sul, a participação do EaD passou de 21% do total de concluintes no ensino superior em 2010 para 45,4% em 2022. As regiões Norte e Sul já possuem a maior parcela dos formados no ensino superior na modalidade EaD.
Para melhor compreensão desse tema, devemos considerar, pelo menos, duas dimensões da sociedade moderna. Primeiro, como demonstrou Milton Santos, vivemos um período em que a ciência e a informação estão presentes em todos os aspectos da vida social. Não se trata de instâncias fundamentais apenas para competitividade econômica, mas de nossa capacidade para enfrentar desafios da saúde, da pobreza, da moradia e da natureza diante das mudanças climáticas. Os objetos que cercam nossa vida cotidiana não são frutos de uma descoberta ocasional, mas se assentam em uma base intelectual pautada na pesquisa científica (Santos, 2014), o que repercute sobre o imaginário de jovens em formação. A segunda dimensão, onde o sistema de ensino superior tem um peso central, remete ao modo como esse conhecimento científico é produzido e disseminado no território nacional. Em partes, o conhecimento científico pode ser codificado e transmitido a longas distâncias na forma de artigos, patentes e vídeos. Mas, um aprendizado, sobretudo aquele que lida com incertezas e questões não rotineiras, requer mais do que leituras, trocas de mensagens e contatos audiovisuais. O contato pessoal e a interação face-a-face (seja entre alunos e ou na relação aluno-professor), ao permitirem diferentes níveis de comunicação (verbal, física, contextual, intencional e não intencional) são essenciais para efetiva apreensão de um conhecimento complexo com alta dimensão tácita (Storper; Venables, 2004). Esse tipo de conhecimento não é apenas atrelado às ditas indústrias de alta intensidade tecnológica, mas está latente nos desafios sociais, econômicos, naturais e políticos que a realidade brasileira e mundial nos tem colocado neste início do século XXI. Em suma, se, por um lado, as TICs possibilitam a substituição da proximidade por relações de longa-distância, por outro, a crescente complexidade do conhecimento e as exigências de interação face-a-face para sua transferência refreiam o processo difusivo.
Pensando por essa lógica, o EaD foi eficiente em alcançar um perfil de estudantes potenciais não acessado pelos modelos tradicionais, atraídos não apenas pelo acesso remoto que elimina deslocamentos dispendiosos, como também pelo baixo valor das mensalidades e facilidades de ingresso que compensam renunciar a burocracias e exigências requeridas pelas bolsas ofertadas pelas políticas públicas. Contudo, essa modalidade enfrenta limites para transmitir um conhecimento com maior grau de complexidade, que envolve uma dimensão tácita e requer longos anos de contatos pessoais para ser compreendido.
Nesse contexto, importante considerar as diferentes intensidades de penetração do EaD, conforme a área de conhecimento (Tabela 2). Nota-se um baixo percentual do EaD em áreas como ciências naturais, matemática e estatística (que inclui cursos como licenciaturas e bacharelados em química, biologia, ecologia, geologia e oceanografia); agricultura, silvicultura, pesca e veterinária; saúde e bem-estar (que inclui cursos de medicina e odontologia); e engenharia, produção e construção. A continuidade do ensino presencial se explica por serem cursos que combinam a necessidade de um aprendizado tácito com elevados dispêndios em laboratórios e/ou campos de experimentações e atividades de campo. Destaca-se também a área de ciências sociais, comunicação e informação (que inclui o curso de psicologia), onde a dimensão tácita também restringe a expansão do EaD.
No lado oposto, estão as áreas de computação e TIC; educação; negócios, administração e direito; e artes e humanidades, com expressivos crescimentos do EaD privado. Merece destaque a área da computação e TIC, cujo EaD privado representou 15,8% dos alunos concluintes em 2016 e 51,1% em 2022, em uma clara substituição de matrículas do ensino privado presencial para o EaD. A área de educação, também merece uma atenção especial por apresentar o maior percentual de profissionais (cerca de 60,0% em 2022) formados na modalidade EaD.
O elevado crescimento do EaD na área de computação sugere não apenas que esta é tida como uma área “antenada aos tempos modernos”, mas também que os jovens avaliam que o que esperam aprender não precisa ser em formato presencial, prescinde da interação face-a-face. Contudo, o crescimento do EaD na computação suscita reflexões, inclusive sobre os efeitos do isolamento ao longo da formação a distância sobre a subjetividade dos indivíduos, possivelmente acentuando a tendência contemporânea ao individualismo, e, por consequência, introduzindo vieses nos códigos por eles desenvolvidos em sua atuação profissional. Em que pese as efetivas oportunidades abertas a uma população antes impedida de acessar o ensino superior, a formação via EaD pode reduzir as chances de formação de redes de relacionamento (“networking”) tão necessárias na futura atuação profissional.
As áreas de educação e artes e humanidades (que compreende cursos de licenciatura como história e letras) por não demandarem grandes recursos técnicos e poderem ser acessadas por jovens docentes sem formação superior que já atuam nos rincões do país, acabam sendo um dos principais campos de expansão do EaD. É preocupante a formação de professores que lidam com o ensino de crianças e adolescentes, que depende fundamentalmente de um trato pessoal, por relações a longa-distância incapazes de simular o ambiente de uma sala de aula (Palhares, 2022).
Considerando, por um lado, que a crescente presença da ciência em nossa vida cotidiana demanda maior envolvimento de diferentes camadas sociais, sobretudo da população de baixa renda, na produção do conhecimento, e, por outro lado, que o contato face-a-face é central para tornar esse aprendizado eficaz, nosso entendimento é que o momento atual fortalece a importância de um ensino público, presencial, gratuito, com alta qualidade. O EaD é um meio de formar muita gente com limitadas habilidades, suscetível à superexploração do trabalho, contribuindo para o achatamento da participação dos salários no total da riqueza gerada no país. Esses profissionais podem atender algumas demandas específicas e pontuais, mas não tem capacidade de produzir efeitos sistêmicos condizentes com nossos complexos desafios.
Finalmente, é bom lembrar que a emergência e expansão de um novo mercado de ensino superior promovido pelas TICs ocorrem no contexto da revolução desencadeada pela extraordinária difusão de aplicações de inteligência artificial, com forte repercussão sobre os mais jovens, cujas profissões sofrerão mais intensos e prolongados impactos. Nesse contexto, já são frequentes os questionamentos no espaço público em geral acerca da valia de cursos mais longos e custosos, sendo as universidades públicas aquelas às quais se dirigem as críticas mais ácidas. As transformações aqui observadas são modestas contribuições a um debate qualificado acerca dos efeitos da revolução digital sobre o ensino superior público. Debate esse cuja urgência se acentua diante da greve em curso, que pode bem oferecer um espaço privilegiado para as necessárias reflexões sobre a missão da universidade pública na formação das novas gerações.


Via Inovação Educacional
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Aprendizaje con TIC basado en los aprendices.
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Trabajamos la percepción y actitud de los docentes hacia la integración de la investigación y sus recomendaciones en la transformación educativa (Educación disruptiva & IA-AGI)-II –

Juan domingo Farnós En la educación superior y la inteligencia artificial, la relación entre los docentes e investigadores puede variar dependiendo de diversos factores, como la institución, el campo de estudio y la disponibilidad de recursos. Sin embargo, en general, los docentes tienden a seguir las indicaciones de los investigadores en estos campos de la…
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Framing Generative AI in Education with the GenAI Intent and Orientation Model

The proposed model seeks to assist instructors and learners with a framing lens for how GenAI might be useful in educational settings.


Via EDTECH@UTRGV, juandoming, Sabrina M. BUDEL
EDTECH@UTRGV's curator insight, June 11, 10:39 AM

"The GenAI Intent and Orientation Model is designed to explicitly describe how interactions between GenAI, instructors, and learners can be envisioned for teaching and learning."

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Creación de itinerarios personalizados de investigación y aprendizaje basados en IA, LLM, AGI, para maximizar la proactividad y creatividad de los estudiantes (Educación disruptiva & IA)-II –

Creación de itinerarios personalizados de investigación y aprendizaje basados en IA, LLM, AGI, para maximizar la proactividad y creatividad de los estudiantes (Educación disruptiva & IA)-II – | E-Learning-Inclusivo (Mashup) | Scoop.it
Juan Domingo Farnós Queremos determinar los procesos encaminados en el andamiaje y la posterior arquitectura de diseño de procesos de simulación, inmersiva o no, que nos conducirán posteriormente a propuestas de implementación educativas y de trabajo y por ello necesitamos de la Educación disruptiva & IA y sus planteamientos estratégicos y modulares. En este contexto, va mos a…
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Designing AI-Enhanced Assignments for Deeper Learning

Designing AI-Enhanced Assignments for Deeper Learning | E-Learning-Inclusivo (Mashup) | Scoop.it
If used thoughtfully, generative AI can engage students at the higher levels of Bloom’s taxonomy.

Via EDTECH@UTRGV, Sabrina M. BUDEL
EDTECH@UTRGV's curator insight, June 10, 11:16 AM

"While AI offers undeniable benefits in streamlining processes and providing data-driven insights, concerns remain about its impact on fostering deeper learning experiences. To bridge that gap, educators need to adapt practical strategies to design AI-enhanced assignments that engage students in higher-order thinking."

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5 applications étonnantes de la fonction vision de ChatGPT dans l'éducation

5 applications étonnantes de la fonction vision de ChatGPT dans l'éducation | E-Learning-Inclusivo (Mashup) | Scoop.it
ChatGPT a évolué considérablement depuis son lancement en 2022, et avec l'intégration d’une toute nouvelle fonction vision dans le dernier modèle GPT-4o,

Via Fidel NAVAMUEL, michel verstrepen
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Opinion | A Promise to Grads With ‘No Promise’ 

Opinion | A Promise to Grads With ‘No Promise’  | E-Learning-Inclusivo (Mashup) | Scoop.it
No matter what seemingly hopeless mess you have made, everything can still work out.

Via David W. Deeds
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NUEVO Call for Papers: La Inteligencia Artificial generativa en los entornos virtuales de aprendizaje y otras tecnologías

NUEVO Call for Papers: La Inteligencia Artificial generativa en los entornos virtuales de aprendizaje y otras tecnologías | E-Learning-Inclusivo (Mashup) | Scoop.it
Blog de la "RIED. Revista Iberoamericana de Educación a Distancia". La Revista Iberoamericana de la Educación Digital.

Via LGA
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Which institution is the world leader in digital and distance education? | Tony Bates

Which institution is the world leader in digital and distance education? | Tony Bates | E-Learning-Inclusivo (Mashup) | Scoop.it

"Home Events anniversaries Which institution is the world leader in digital and distance education? ..."


Via Leona Ungerer
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Novas demandas mundiais transformam a sala de aula

Novas demandas mundiais transformam a sala de aula | E-Learning-Inclusivo (Mashup) | Scoop.it

Em suas mais de 110 páginas, o e-book O fim das universidades como as conhecemos reúne uma série de artigos publicados por Marina Feferbaum, coordenadora do Centro de Ensino e Pesquisa em Inovação (CEPI) e da área de metodologia de ensino da FGV Direito SP, em sua coluna na Ensino Superior. Para celebrar o lançamento, a autora se reuniu com Daniel Sperb, consultor em inovação e gestão universitária, para debater EAD, metodologias de ensino, inteligência artificial (IA), sustentabilidade, entre outros temas abordados na obra.
As transformações vistas no mundo exigem que a sala de aula esteja alinhada às atuais demandas da sociedade. Para Marina, o meio ambiente e a inteligência artificial, por exemplo, são algumas das pautas que deveriam ganhar força nas instituições de ensino. “Como professor é ainda mais urgente a mudança enquanto um facilitador do conhecimento. Devemos pensar em como permitir que nossos alunos e alunas se apropriem de todo o potencial da IA generativa de uma forma crítica, com consciência ética e compreensão das limitações da ferramenta.” 


Via Inovação Educacional
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Machine Learning, AI, and the Future of Education (Marc Natanagara) 

Machine Learning, AI, and the Future of Education (Marc Natanagara)  | E-Learning-Inclusivo (Mashup) | Scoop.it

Artificial Intelligence the ability of machines to learn from experience over that time Ai and machine learning have disrupted just about every industry including my own education teachers students and parents are wondering what is learning when software can answer every question Winston Churchill said never let a good crisis go to waste teachers would call this a learning moment I see it as an ideal opportunity for us to reimagine the future of Education


Via Edumorfosis
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FEATURE - The Latest Digital Divide: Systems Thinking vs. Misinformation and Malfeasance

FEATURE - The Latest Digital Divide: Systems Thinking vs. Misinformation and Malfeasance | E-Learning-Inclusivo (Mashup) | Scoop.it
The main thing to think about is the gap. What is standing between people and their ability to do what they want online?

Via Vladimir Kukharenko
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Extended Reality In Learning: Revolutionizing Education

Extended Reality In Learning: Revolutionizing Education | E-Learning-Inclusivo (Mashup) | Scoop.it
Extended Reality in learning enhances knowledge retention and benefits both formal education and lifelong learning.

Via Yashy Tohsaku, David W. Deeds
Ana Moriña Blanco's curator insight, June 6, 12:03 PM

La realidad extendida está teniendo un gran impacto en la educación, al hacerla más interactiva, accesible y personalizada. Sin embargo, el éxito de su implementación depende de la capacidad para superar desafíos técnicos y financieros, así como de proporcionar la formación adecuada a los docentes.

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Co-creando el futuro de la educación superior: La tendencia interdisciplinar

Co-creando el futuro de la educación superior: La tendencia interdisciplinar | E-Learning-Inclusivo (Mashup) | Scoop.it
La educación superior está en un punto de inflexión y cambio. Los desafíos actuales y futuros son complejos y requieren enfoques innovadores y holísticos.

Via LGA
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Formación de alumnos y docentes en el S XXI (Educación disruptiva & IA) -II –

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¿Cómo llevamos a cabo la nueva formación de docentes y alumnos en escenarios de Educación Disruptiva? Juan Domingo Farnós Los nuevos sistemas de formación on-line (aprovechando los recursos informáticos y el ciberespacio) mejoran con mucho las prestaciones de la enseñanza a distancia tradicional, que solamente disponía del correo, el teléfono y la radiotelevisión como canales de…
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Framing Generative AI in Education with the GenAI Intent and Orientation Model

Framing Generative AI in Education with the GenAI Intent and Orientation Model | E-Learning-Inclusivo (Mashup) | Scoop.it

The proposed model seeks to assist instructors and learners with a framing lens for how GenAI might be useful in educational settings.


Via EDTECH@UTRGV
EDTECH@UTRGV's curator insight, June 11, 10:39 AM

"The GenAI Intent and Orientation Model is designed to explicitly describe how interactions between GenAI, instructors, and learners can be envisioned for teaching and learning."

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Capital humano para a era da IA generativa

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A Inteligência Artificial generativa conquistou a imaginação do mundo porque parece provável que automatize tarefas que anteriormente exigiam avançadas competências cognitivas. Com isso, existe uma perspectiva real de que muitos trabalhadores altamente qualificados e experientes possam ser substituídos por algoritmos. O que acontece quando as máquinas chegam para os empregos não de tecelões manuais e operários da indústria automotiva, mas de roteiristas, advogados, gerentes de nível médio e até mesmo executivos de alto nível?
Uma resposta seria pensar que as competências já não importam, ou mesmo que deveríamos tirar a ênfase da educação. Pelo contrário, embora o potencial para o aumento da produtividade (e rendimentos mais elevados para todos) por meio da interação homem-máquina nunca tenha sido tão grande, nós, humanos, precisaremos melhorar nossa atuação. Precisamos melhorar tudo o que os computadores enfrentam, incluindo compreensão de contexto, pensamento inovador e gerenciamento de relacionamentos com outros seres humanos.
De acordo com um recente relatório do McKinsey Global Institute, até 30% das atuais horas de trabalho nos países industrializados poderão ser automatizadas até 2030, em um cenário de moderada automatização. Embora a automação tenha pressionado os trabalhadores durante décadas, a IA generativa anuncia uma significativa aceleração e uma angustiante mudança para muitas pessoas que achavam que suas carreiras fossem estáveis.
Nos Estados Unidos e na União Europeia, o número de pessoas empregadas como funcionários de escritório, na indústria de transformação e como representantes de atendimento ao cliente irá quase certamente diminuir à medida que a IA generativa se consolidar. O relatório considera nove países da UE - República Checa, Dinamarca, França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Polônia, Espanha e Suécia - representando 75% da população ativa europeia, assim como o Reino Unido.
Mas as notícias não são de todo ruins. O relatório estima que a procura por pessoas para trabalhar nos cuidados de saúde, nas energias limpas e outras profissões altamente qualificadas (como pesquisa e o desenvolvimento científico) irá provavelmente aumentar nesses mesmos países. É claro que existem outros fatores em jogo, incluindo os esforços para alcançar emissões líquidas zero (importantes para a criação de novos empregos em todos os países industrializados), o envelhecimento da mão de obra (particularmente na Europa), a contínua expansão do comércio eletrônico do setor privado e o fortalecimento da infraestrutura financiada pelo governo.
Em vez do desemprego em massa, o resultado mais provável é que muitas pessoas enfrentarão em breve pressão para mudar de emprego. Partindo de razoáveis pressupostos, a Europa poderá passar por até 12 milhões de transições profissionais nos próximos seis anos.
Embora a taxa anual de transição profissional projetada (0,8% das pessoas empregadas) seja inferior à taxa relativamente elevada observada na Europa durante a pandemia de covid-19 (1,2%), ela é duas vezes superior à norma pré-pandemia (0,4%). Nos EUA, as transições de emprego durante o mesmo período também poderão atingir quase 12 milhões, embora isso pareça mais administrável, uma vez que os EUA já tinham uma taxa de transição pré-pandemia elevada (1,2%) em comparação com a Europa.
Existe um risco real de um mercado de trabalho ainda mais polarizado, no qual há mais vagas de com salários elevados do que profissionais qualificados e muitos mais profissionais competem por posições cada vez limitadas com salários mais baixos. Mas ele é evitável
Os executivos dos dois lados do Atlântico já estão preocupados com a escassez e a inadequação das existentes competências num mercado de trabalho restrito. É uma boa notícia para os seres humanos adequadamente qualificados se a procura de competências sociais e emocionais aumentar com as novas tecnologias. Os mais de 1.100 executivos que a equipe da McKinsey entrevistou na Europa e nos EUA não só sublinharam a necessidade de competências avançadas em tecnologia da informação e análise de dados, mas também de mais funcionários competentes em pensamento crítico, criatividade e “ensino e treinamento”.
As implicações salariais serão provavelmente significativas. A procura de mão de obra irá deslocar-se para profissões que já têm salários mais elevados tanto na Europa como nos EUA. E existe um risco real de alguma redução no emprego das profissões de colarinho branco com salários mais baixos. Esses indivíduos necessitarão adquirir novas competências para obterem empregos com melhor remuneração. Se conseguirem adquirir essas competências - por si próprios, por meio de seus empregadores ou com a ajuda do governo - terão a oportunidade de subir na escala salarial.
Mas existe um risco real de um mercado de trabalho ainda mais polarizado, no qual há mais vagas de emprego com salários elevados do que profissionais qualificados (aumentando ainda mais os salários mais altos), e muitos mais profissionais competem por posições cada vez mais limitadas com salários mais baixos (aumentando ainda mais a extremidade inferior da distribuição salarial). Esse resultado seria uma decepcionante reversão da redução da desigualdade salarial no mercado de trabalho pós-pandemia. Felizmente, ela é evitável.
Para os decisores políticos, a principal conclusão é que o capital humano é mais importante do que nunca para a competitividade nacional e a prosperidade compartilhada. Alguns trabalhos manuais permanecerão com os humanos (os robôs enfrentam relativa dificuldade com muitas tarefas básicas de mobilidade e limpeza). Mas os executivos estão atualmente convencidos de que precisam requalificar muitos funcionários para satisfazerem todas as suas necessidades de competências. As políticas públicas precisam encorajar empregadores, tanto quanto possível, a manter essa disposição e a requalificar seus funcionários, em vez de substituí-los.
O crescimento da produtividade significativamente mais rápido, especialmente na Europa, e a prosperidade compartilhada podem advir das novas tecnologias, mas apenas se sua adoção for acompanhada por melhores competências humanas e por uma redistribuição mais proativa dos trabalhadores. Para se obter isso na era da IA generativa, os executivos precisam ser tão francos quanto possível sobre as lacunas emergentes de competências, assim como os governos precisam concentrar-se em tornar o mais fácil possível para todos os trabalhadores a atualização das suas competências de forma oportuna e adequada.


Via Inovação Educacional
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Leveraging Next-Gen Tools for Education 4.0  •

Leveraging Next-Gen Tools for Education 4.0  • | E-Learning-Inclusivo (Mashup) | Scoop.it
Education 4.0 embraces the use of next-gen tools in artificial intelligence to personalize learning and enhance mastery.

Via Yashy Tohsaku
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PROPUESTA DE EDUCACIÓN DISRUPTIVA & INTELIGENCIA ARTIFICIAL PARA TRANSFORMAR LA UNIVERSIDAD HACIA EL SIGLO XXI ((II) –

PROPUESTA DE EDUCACIÓN DISRUPTIVA & INTELIGENCIA ARTIFICIAL PARA TRANSFORMAR LA UNIVERSIDAD HACIA EL SIGLO XXI ((II) – | E-Learning-Inclusivo (Mashup) | Scoop.it
Trabajo que complementa : La Educación superior se transforma en el siglo XXI para ser protagónica en esta nueva era – https://sco.lt/4tsPQ0 Juan Domingo Farnós 1-¿Cómo transformar la universidad y adecuarla al S XXI? 2-Educación disruptiva & Inteligencia artificial en la universidad: investigación, docencia, relación con las administraciones…. 3-La universidad y la empresa (trabajo): ¿Relación…
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Five books on AI in education and why you should read them

Five books on AI in education and why you should read them | E-Learning-Inclusivo (Mashup) | Scoop.it

"Discover five must-read books on AI and ChatGPT in education, recommended by educators. These books offer practical insights and strategies to enhance teaching with AI ..."


Via Leona Ungerer
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Students using generative AI to write essays isn't a crisis

Students using generative AI to write essays isn't a crisis | E-Learning-Inclusivo (Mashup) | Scoop.it
Students using generative AI to write their essays is a problem, but it isn’t a crisis, writes Christopher Hallenbrook. We have the tools to tackle the issue of artificial intelligence

Via Vladimir Kukharenko
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IA | Experiência em novos patamares, o desenho da educação

IA | Experiência em novos patamares, o desenho da educação | E-Learning-Inclusivo (Mashup) | Scoop.it
A IA generativa representa um salto significativo na evolução da inteligência artificial. Ao contrário de modelos anteriores, esses sistemas não se limitam a replicar informações; eles criam, inovam e geram conteúdo original. O ChatGPT, um exemplo notável dessa categoria, é capaz de produzir textos coerentes e contextualmente relevantes, elevando a experiência educacional a novos patamares.

Via Inovação Educacional
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Investigaciones utilizando técnicas de análisis de datos avanzadas (Bases de datos) en los procesos de Educación disruptiva-IA-AGI –

Investigaciones utilizando técnicas de análisis de datos avanzadas (Bases de datos) en los procesos de Educación disruptiva-IA-AGI – | E-Learning-Inclusivo (Mashup) | Scoop.it
Juan Domingo Farnós En el contexto de la Educación Disruptiva y la Inteligencia Artificial General (AGI), este análisis implica la recopilación y el procesamiento de grandes volúmenes de datos educativos para personalizar y mejorar los procesos de enseñanza y aprendizaje. Utilizando técnicas de análisis de datos avanzadas, los investigadores pueden identificar patrones y tendencias que…
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Utilizamos herramientas digitales y análisis estadístico para investigar la integración de la Educación Disruptiva & IA-AGI, proporcionando datos concretos y visualizaciones, para respaldar sus hal...

Utilizamos herramientas digitales y análisis estadístico para investigar la integración de la Educación Disruptiva & IA-AGI, proporcionando datos concretos y visualizaciones, para respaldar sus hal... | E-Learning-Inclusivo (Mashup) | Scoop.it
Juan Domingo Farnós En el siglo XXI, la sociedad se encuentra en una situación paradigmática completamente nueva debido a los rápidos avances en tecnología, comunicación y globalización. Estos cambios impactan todos los aspectos de la vida, desde la economía hasta la cultura, pasando por la política y, fundamentalmente, la educación. En este contexto, surge la…
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Online education and generative AI: Welcome to the age of virtual AI tutors

Online education and generative AI: Welcome to the age of virtual AI tutors | E-Learning-Inclusivo (Mashup) | Scoop.it

"Explore how generative AI is revolutionizing online education by enhancing personalization and interactivity in learning platforms like Khan Academy and Udacity ..."


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TB871: Metaphor, ambiguity, and conceptual blending –

TB871: Metaphor, ambiguity, and conceptual blending – | E-Learning-Inclusivo (Mashup) | Scoop.it
Linking conceptual blending to my work around different forms of ambiguity.

Via Vladimir Kukharenko
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